És a escuridão vestida de branco
O negro tapado de luz fingida
Desconhecida e por ti merecida
Foste o gume cortante, lascivamente enganador
Que veio num instante e depressa morreu.
Silenciaste, paráste de mentir, de fingir e de não ser
Nem querer ser, ou crescer.....talvez aprender
Silenciaste, negaste...vezes sem conta, negaste.
Morreste.
Chorei lágrimas de dor, de desespero num apelo de amor
Num apelo de calor , com temor de ti, do que fingias nao ser
És a escuridão, que veio mascarada de sorrisos e afectos maliciosos,
Gananciosos e destinados a falecer nos meus braços.
Não tens sol no teu coração, não tens luz na tua mente
És fraco, amargo, mal amado, descuidado, renegado e mentiroso
E depois de inúmeras vezes te perdoar em silêncio, foste por mim, cruxificado,
Morreste na tua mentira
E eu vivo na minha verdade
Como pude eu amar alguém assim?